domingo, 3 de maio de 2009

FILMOGRAFIA DO MESTRADO APRESENTA A LUTA DE DIREITOS HUMANOS E EMPRESARIAIS















FILMOGRAFIA DO MESTRADO APRESENTA
A LUTA DE DIREITOS HUMANOS E
EMPRESARIAIS EM TORNO
DA ESCASSEZ DA ÁGUA

Foi realizada, em 28/3/2009, a 5ª Filmografia do Mestrado em Direito Empresarial e Cidadania do UNICURITIBA, com a participação de professores, alunos e egressos da Instituição.

Com o filme “The Bottom Line: privatizing the world”, os presentes discutiram sobre “a luta entre direitos humanos e empresariais em torno da escassez da água”.

Coordenado, na oportunidade, pela Professora Katya Isaguirre, o debate contou com a participação de Eneas Souza Machado, gerente de Bacia Hidrográfica da SUDERHSA; Karine Silva Demolier, doutoranda pela PUCRS e autora do livro “Água e Saneamento Básico: regimes jurídicos e marcos regulatórios no ordenamento brasileiro”; André Filipe Pereira Reid dos Santos, professor da Faculdade de Direito de Curitiba e colaborador externo do programa, e, ainda, de Robson Ochiai Padilha, mestrando do UNICURITIBA.

A Filmografia foi apresentada com duração de quatro horas no Grande Auditório do Câmpus Milton Vianna Filho.

quinta-feira, 26 de março de 2009

MESTRADO DO UNICURITIBA CONVIDA PARA SUA 5ª FILMOGRAFIA

MESTRADO DO UNICURITIBA CONVIDA PARA SUA 5ª FILMOGRAFIA, DIA 28/03/2008 DAS 08H30 ÀS 12H30
A luta entre os direitos humanos e empresariais em torno da escassez da água, com o documentário THE BOTTOM LINE: PRIVATIZING THE WORLD (O bem-comum), 2002, Canadá, 62 minutos, dirigido por Carole Poliquin
A irrefragável essencialidade da água se manifesta em seu papel determinante na manutenção direta dos organismos vivos e em seu uso na produção de energia e na indústria em geral. A máxima "sem água, sem vida" permite vislumbrar quão determinante este elemento é na estruturação da vida material e na ampla cadeia dos direitos humanos.
Todavia, embora recurso sobremodo fundamental, seja nos cenários de sua escassez – pobreza e doenças, seja nos de sua abundância – ganância e desperdício, a água têm sofrido múltiplas agressões em sua adequada distribuição e em sua devida qualidade, e os nefastos resultados desta má ou descomprometida administração são explicitamente sentidos por aqueles que encontram, no precioso líquido, seu principal esteio existencial.
Os seres vivos, incluindo-se nesta categoria o Planeta Terra, e, mais precisamente, os seres humanos, são os que têm seu alento ameaçado quando as águas subterrâneas, os mananciais ou os leitos são poluídos por indivíduos, por empresas ou por lixões, quando as matas ciliares são devastadas, quando a legislação ambiental e o planejamento urbano são desrespeitados. Enfim, quando a água é maltratada, está-se a ferir o composto capital das íntimas estruturas da vida que anima o meio ambiente.
Mera necessidade ou efetivo direito humano? Bem econômico estritamente dotado de valor de troca ou condição indispensável à manutenção de uma vida minimamente digna? Quando a água se torna o "Ouro Azul" chega a hora de se repensar sua natureza, seus significados e as medidas que são usadas no manejo e na destinação deste bem natural de valor transcendente.
Justamente para estes forçosos pensar e criticar as questões do caro problema contemporâneo das águas e da privatização do bem-comum, tendo-se para tanto fundamentos em preceitos jurídico-constitucionais e de outras ciências sociais, é que se faz o convite a este privilegiado espaço de reflexão e de debates proporcionado nas práticas de educação ambiental que se realizam nos eventos de Filmografia Seguida de Debates, do qual debatedores e demais presentes participam na conjunta formulação de propostas para se traçar estratégias que visem a assegurar um patamar decente ao nosso futuro comum.

Evento promovido pelo UNICURITIBA e pelo Grupo de Pesquisa científica "Efetividade dos preceitos constitucionais sobre desenvolvimento sustentável e responsabilidade socioambiental: quo vadis, empresa brasileira?", oferecido pela Linha de Pesquisa 2, Atividade Empresarial e Constituição: inclusão e sustentabilidade, do Programa de Mestrado em Direito Empresarial e Cidadania do Centro Universitário Curitiba. Orientado pela Professora Doutora e Constitucionalista Gisela Maria Bester.
http://quovadisempresabrasileira.blogspot.com/

A LUTA ENTRE DIREITOS HUMANOS E EMPRESARIAIS EM TORNO DA ESCASSEZ DA ÁGUA. PROFESSOR(ES): ENÉAS SOUZA MACHADO, ANDRÉ FILIPE PEREIRA REID DOS SANTOS, KARINE SILVA DEMOLIER (PUCRS), GISELA MARIA BESTER, ROBSON OCHIAI PADILHA INSCRIÇÕES: 04/03/2009 ATÉ 27/03/2009 PERÍODO: 28/03/2009 ATÉ 28/03/2009 CARGA HORÁRIA: 4 LOCAL: CÂMPUS MILTON VIANNA FILHO - RUA CHILE - Sala : Grd.Aud. DIAS/HORÁRIOS DE AULA: SÁBADO - 08:30 ATÉ 12:30PÚBLICO ALVO/INVESTIMENTO (À VISTA): ALUNO, COMUNIDADE, EX-ALUNO, FUNCIONÁRIO, PROFESSOR ( R$ 0,00 )

LINK PARA INSCRIÇÃO:
http://vestibularfic.aena.br/extensao/extensao_primeiro.php?TIPO_TURMA_ESPECIAL=61

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PROFESSORA DO UNICURITIBA MINISTROU PALESTRA EM EVENTO COMEMORATIVO AO DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À CORRUPÇÃO

PROFESSORA DO UNICURITIBA MINISTROU PALESTRA EM EVENTO COMEMORATIVO AO DIA INTERNACIONAL DE COMBATE À CORRUPÇÃO

A Professora Gisela Maria Bester, coordenadora do Mestrado em Direito Empresarial e Cidadania, do UNICURITIBA, e líder do Grupo de Pesquisa "Efetividade dos preceitos constitucionais sobre desenvolvimento sustentável e responsabilidade socioambiental: quo vadis, empresa brasileira?", participou do evento comemorativo ao Dia Internacional de Combate à Corrupção, organizado pela Regional Paraná da Controladoria-Geral da União e realizado em 9/12/2008, no Auditório Caio Amaral Grüber, do Centro Integrado dos Empresários e Trabalhadores do Estado do Paraná e Federação das Indústrias do Estado do Paraná (CIETEP/FIEP).

O evento contou com apresentações de instituições parceiras e de ONGs, divulgação de portais de transparência (Portal da Transparência, Portal dos Convênios, Portal do Controle Social) e solenidades oficiais. Além disso, houve duas mesas de debate, cujo objetivo principal foi o de discutir caminhos para se fortalecerem e se incentivarem o exercício da cidadania e os projetos de controle social – a exemplo dos observatórios sociais de monitoramento de contas públicas, que exigem transparência dos gastos –, uma vez que o conceito de controle social engloba a participação da sociedade civil na elaboração, no acompanhamento e na fiscalização das políticas e das ações públicas.

Uma das mesas, ocorrida das 10 às 12 horas, intitulava-se “Terceiro Setor e Controle Social” e a outra, das 15h30 às 17h30, “Universidades e Controle Social”, havendo nesta, sob a coordenação do Professor Dr. Fabiano Mourão Vieira (CGU – Regional Paraná), a participação da Professora Gisela como palestrante, com os demais docentes convidados, Ana Lúcia Jansen de Santana (UFPR), Sérgio Soares Braga (UFPR) e Rodrigo Pironti Aguirre de Castro (Facinter e OAB).

O público era heterogêneo, formado por docentes, discentes, funcionários públicos e empresários. Em sua fala, a Professora Gisela partiu de sua experiência como constitucionalista para enfatizar aspectos éticos e constitucionais na proposição de soluções ao problema da ainda tímida participação das universidades no controle social. Assim, destacando que os deveres fundamentais instituídos pela Constituição de 1988 simbolizam a maturidade de um povo, frisou o caráter atitudinal do autocontrole, ressaltando a necessidade de se criar uma atmosfera de probidade que vincule indivíduos e instituições no mais adequado atendimento dos princípios constitucionais orientadores da cidadania ativa e da gestão da coisa pública, tais como imperativos de transparência, ética, moralidade e probidade, decorrentes do princípio republicano, com especial destaque aos preceitos da cidadania socioambiental.

A Professora Gisela explicou que no UNICURITIBA não há nenhuma Linha de Pesquisa que diretamente contemple a temática da Fiscalização e do Acompanhamento de Políticas Públicas e das Ações Públicas, como ocorre, por exemplo, no Campus Leste da USP, que possui um curso de graduação em Gestão de Políticas Públicas. Embora isso, destacou o trabalho desenvolvido na área de concentração do Mestrado do UNICURITIBA, em Direito Empresarial e Cidadania, tanto em suas Linhas de Pesquisa como nos Grupos de Pesquisa mantidos nesse mesmo curso, que tangenciam o tema ao investigarem elementos da responsabilidade, da inclusão e da função social, da sustentabilidade e da ética nas atividades empresariais. Além disso, destacou eventos de extensão, tais como a Filmografia seguida de debates, realizada em março de 2008, com o documentário “The Corporation”, em que a temática foi tocada transversalmente.

Gisela Bester também fez especial menção à indagação presente no livro “Somos ou estamos corruptos?”, como mote para a reflexão prudente sobre a gênese da corrupção no Brasil, a qual deve ponderar, entre outros, o aspecto de termos certa vocação histórico-cultural para sermos corruptos e corruptíveis e aquele ligado a condições materiais fáticas (baixos salários, desemprego, economia informal etc.) que possam propiciar o surgir e o vicejar da corrupção.

A Professora finalizou expressando os parabéns aos organizadores do evento, tanto pela vanguarda na discussão séria do controle social como pela primorosa qualidade e didática dos materiais e documentos produzidos pela Controladoria-Geral da União para veicular informações sobre o tema. Enfatizou o caráter proativo do movimento, ao formar inteligências coletivas pensantes sobre o tema na sociedade civil organizada. Relembrou o essencial papel dos docentes enquanto formadores de opinião e sinalizou a vontade política do UNICURITIBA quanto ao engajamento na nobre e emergencial causa que é a do combate à corrupção em nosso país.


Mais informações em:

COSTA, Caio Túlio (Org.). Somos ou estamos corruptos? São Paulo: Instituto DNA Brasil, 2006.

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Disponível em: <http://www.cgu.gov.br>.

PRESIDÊNCIA DA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Convenção da OCDE. Brasília: CGU, 2007.

PORTAL DOS CONVÊNIOS. O portal dos convênios do governo federal. Disponível em: <http://www.convenios.gov.br/portal>.

PORTAL DO CONTROLE SOCIAL. Disponível em: <http://www.controlesocial.pr.gov.br>.

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. Saiba como o governo federal aplica o dinheiro público. Disponível em: <http://www.portaldatransparencia.gov.br>.